domingo, 10 de julho de 2005

Um ano passou...



Fez, há pouco mais de 2 semanas, um ano que morreu a minha cadela Nata. Para quem teve o privilégio de a conhecer, sabe que era adorada por toda a família. Desde cachorrinha, sempre esteve muita próxima de todos aqueles que iam lá ao monte e, como tal, foi um animal que prendia todas as atenções de quem lá passava.
Era extremamente inteligente e afável, e vezes sem conta se dizia que só lhe faltava falar. Brincalhona, caçadora de todo o tipo de bichos, adorava água, comia azeitonas, uvas, iogurtes, recolhia as ovelhas, galinhas, patos e todo o tipo de bicharada lá do monte, e por vezes até dava cabo de um ou outro ratito de campo que insistia em fugir às armadilhas.

Infelizmente, talvez por uma gravidez já um pouco tardia, morreu de parto. Já lá vai um ano, mas ainda hoje sinto saudades quando vou ao monte. Houve realmente qualquer coisa que se perdeu, algum brilho, após a sua morte. Era a companhia do dia-a-dia, principalmente dos caseiros, que viviam as suas peripécias diáriamente, como se de um membro da família se tratasse.
Todos os animais nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. É a lei da natureza. Resultado disso é a imensidão de cães que tenho no monte, todos eles, filhos, netos e bisnetos da Nata. São muito divertidos e também muito afáveis, já fizeram as maiores travessuras, e já nos pregaram alguns desgostos por mau comportamento. São adorados na mesma, mas realmente não sairam nada à mãe/avó. Ela era a matriarca. E isso é insubstituível.
Deixo estas palavras só para recordar com muita saudade a cadela que tantas alegrias me deu. Guardo dela as melhores mémorias.

Para quem tem animais domésticos e também os adora, espero que tratem bem do vosso amiguinho enquanto ele ainda é vivo, pois acreditem, deixará muitas saudades.

Beijocas e Abraços

Gonça

3 comentários:

minabomb disse...

Achei bonita a tua dedicatória online à Nata. Fica um registo da sua passagem por este planeta, algures no ciber-espaço. Também gostava bastante dela e certamente, o monte perdeu um certo encanto. Mas tens por lá as travessuras do Thor, os guinchinhos da Ruca e o olhar misterioso da Nata (neta)...tb tinhas muitos cachorrinhos... mas mais uma vez, não ficaram todos por cá muito tempo. Foi pena, mas é assim.
Que a Nata esteja em paz e num sítio com Sol, tipo Alentejo a velar pela família.***

Anónimo disse...

Das poucas vezes que fui ao teu Monte pude ter o privilégio de ter a companhia da Nata.
Tenho uma paixão por cães...são companheiros,brincalhões, protectores, enfim dão nos um amor incondicional.
Com a Nata estive muitas tardes a brincar, a falar, a passear, foi das cadelas que mais gostei, e guardo dela uma foto linda :)
Os nossos animais tornam-se menbros da família, e quando seguem o seu destino fazem nos tanta falta.
joca Loirita

Anónimo disse...

Concordo com esta bela homenagem á nossa cadela favorita. Nao creio que faça um mas sim 2 anos desde que a Nata nos deixou. Estava no Japão quando recebi a noticia, tive pena de não poder estar mais perto quando aconteceu. A presença dela era tão forte que parece que o tempo não passou. Para mim, a Nata era a alegria do monte, era uma das minhas companhias predilectas. Longos passeios fiz com a Nata, as subidas ao Monte para contemplar o pôr do sol sobre a vila de Redondo. Lembro com saudade a forma como ela nos acompanhava e brincava connosco. As suas expressoes, olhares, carinhos e vontades ficarão para sempre na minha memória. Só lhe faltava falar. Era a primeira a cumprimentar-me quando me levantava e ficávamos sossegadas a apreciar a brisa da manhã. Claro, que o meu wallpaper é uma foto da Nata com um limão. Não sei porquê mas a Nata adorava citrinos !!! Creio até que fui eu que começei com essa brincadeira e ela apanhou-lhe o jeito. Tenho muitas saudades da Nata e ainda hoje me vêm as lágrimas aos olhos (como neste momento em que escrevo) ao pensar nela. Que a Nata esteja num lugar lindo e cheio de luz, a velar por todos nós! Gonça, obrigada pela tua memória tão bonita á nossa Nata.Beijos, Mana