quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Rambo acredita no Pai Natal



Ainda em época natalícia...

Espero que gostem :)

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Neste Natal ofereço-vos....Bolas de Pêlo!!!



Pegando no facto de às 3h da manhã estar a ouvir o meu vizinho de baixo a regurgitar (sabe-se lá porquê?!) e imbuído do espírito desta quadra festiva, achei que era a altura ideal para vos desejar a todos(as) um Feliz Natal!

Como já disse em posts da época, de anos anteriores, o Natal para mim não tem um cariz muito religioso, ou, pelo menos eu, não o comemoro como tal. Se nos debruçarmos um pouco pelos motívos da celebração desta "festa" da Igreja, podemos até dizer que a maioria de nós vive o SEU Natal, e não o que efectivamente ele representa.
O Natal que nos apresentam diariamente é quase uma obscenidade, um desrespeito, que contraria, de todas as formas, o seu intuito e a sua essência.

O Natal não é consumismo, egoísmo, egocentrísmo, luxúria, Pai Natal, prendas, prendas, prendas, mais prendas, crédito, visa, mastercard, ah...não sei se já tinha dito prendas, prendas caras, prendas e....American Express....
Quer dizer...isto não é o Natal à luz de um católico. Mas é o Natal da maioria de nós.

Não sou hipócrita. Sempre disse que a festa religiosa em si não me diz muito, apesar de apreciar a sua essência e respeitar a sua origem e fundamento. No entanto, não a pratico enquanto tal...de todo.
Para mim o Natal é a festa da família, e sempre a vi como tal. É uma altura do ano em que ponho tudo de lado para poder estar mais próximo dos meus familiares, em que nos sentamos à mesa rodeados de algumas iguarias, bom vinho, bom ambiente, boa conversa, e, como que agradecendo, ou tentando de alguma forma expressar gratidão pela existência desse ser humano ao meu lado, gosto e tenho o prazer de lhe oferecer uma lembrança.
O conceito de lembrança eu não vou explorar, pois cabe a cada um de nós julgar o que devemos ou não oferecer, dentro das nossas possibilidades, seguindo os nossos valores e padrões morais, justificáveis ou não.

Também nunca fui pessoa de me manifestar pelas ruas contra a discriminação, a pobreza e a falta de cuidados daqueles que estão mais desamparados nestas alturas, pois essas pessoas infelizmente estão desamparadas quase o ano todo. Se o Natal é dar uma sopa na noite de 24 de Dezembro,...então o Natal deveria ser todos os dias.
Parece que todos nós só acordamos nestes dias. Talvez daí venha a expressão: "bem, deve ser Natal, só pode!" - pois a generosidade atinge os píncaros, a grandeza que nos vai na alma, se existe, transborda, se não existe, passa a existir!
Chega a dia 26 de Dezembro, presentes entregues, presentes recebidos, e pronto, volta a animalidade do costume e, vai daí, toca a rodar a pontapé, de novo, tudo aquilo que se segurou ao colo durante a época natalícia. Porque isso agora já não importa!

Isto para dizer que, se em vez da febre dos presentes, dos computadores portáteis, dos relógios Omega e dos créditos a 15 meses, as pessoas parassem para olhar, falar e ouvir um pouco aqueles que os rodeiam, talvez vissem que estavam a viver uma peça de teatro das mais tenebrosas e malévolas que se possa imaginar.

Felizmente nem toda a população se comporta assim. Costuma-se dizer que o Natal fora das grandes cidades é mais intenso. Pudera,... existe mais simplicidade. E como já toda a gente sabe, e cada vez mais vou por esse caminho: "a beleza está naquilo que é mais simples". Ao fim ao cabo, as coisas quando são vividas com intenção, com um propósito, têm um gostinho mais especial. Se for o dar só por dar, o estar só por estar, o partilhar só por partilhar,... que estaremos nós a fazer, senão a enganarmo-nos a nós próprios?

Assim sendo, e para que não pensem que o motivo deste texto é ser um manifesto ao Natal, nem coisa que se pareça, eu e os meus amigos Ren & Stimpy fazemos votos de que:

- Vivam estes dias da melhor forma (e porque não todos os dias!!!??), da que mais vos convier e vos fizer mais felizes,.....juntos, ou não, daqueles que partilham as vossas alegrias e tristezas o ano inteiro.....com ou sem bolas de pêlo...!

- Tenham uma mesa recheada de iguarias, bem regada, com boa companhia (sozinhos é que não!), boa música, calor e harmonia.

- Não voltem a ver o "Música no Coração"!

- Ok! Se der, até eu próprio poderei vir a vacilar....

- O "Home Alone", não! Definitivamente!

- Tenham cuidado com os doces de abóbora.

- Não abusem do bacalhau. Afinal, tão a comer um animal em vias de extinção.

- Recebam os presentes que acham que têm direito!

- Ajudem os vossos familiares nos preparativos. A vossa mãe e avó não são vossas escravas. Aproveitem enquanto estão a fazer uma mousse, e perguntem à velhota como era a infância e porque não, qual é o ingrediente secreto do doce que tanto adoram. Até porque, ela não vai ficar cá para sempre! :) Estes pequenos momentos valem ouro....

- Lembrem-se do meu presente!!!

- E por fim, mas não menos importante: Não se esqueçam de dar os parabéns ao Pevide no dia 25 de Dezembro! ;)

Em especial à minha irmã que não passa o Natal comigo, mais uma vez e infelizmente, deixo aqui um grande beijo e desejo que o passe da melhor forma em paz e harmonia, a comer o seu pernil fumado! :) "Hyvää Joulua ja Onnellista Uutta Vuotta"!

Feliz Natal!!! Feliz Natal!!! Feliz Natal!!!

Beijocas e Abraços

Gonça

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

As 7 Maravilhas

Já podiam votar nas "Novas 7 maravilhas do Mundo" em http://www.new7wonders.com

Agora podem também começar a votar nas "Sete Maravilhas de Portugal". Têm à disposição 21 monumentos, resultantes de 793 candidatos, seleccionados por historiadores, arqueólogos, arquitectos, cientistas e professores.

Acedam ao site e façam a vossa escolha! :)

Beijocas e Abraços
Gonça

Joe Dassin - Jazz Manouche


E depois há destas coisas... :)

Django


Deixo aqui uma pequena malha ao estilo Django, para quem não conhece, uma espécie de Gypsy Jazz popularizado por Django Reinhardt no início dos anos 30, do século passado. Aqui fica o seu legado...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

"While My Guitar Gently Weeps"

Deixo-vos aqui uma adaptação fantástica da música de George Harrison, tocada em Ukelele, por um dos melhores executantes deste instrumento havaiano - JAKE SHIMABUKURO.