quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Browny















Apresento-vos a minha mais recente mascote - "Browny" - uma esquila siberiana.

Originalmente associado à Siberia, estes animais também são conhecidos por: Esquilo Coreano, Boeroendoek, Esquilo Japonês ou Burunduk.
É um animal essencialmente diurno, que pode ser observado a brincar e a comer de dia, o que não acontece com outros roedores que dormem de dia e têm actividade nocturna (ex: Chinchila).

Embora possam ser domesticados, são animais essencialmente selvagens. Isto significa que, caso ocorram condições favoráveis à hibernação, e caso esta ocorra, o esquilo poderá esquecer-se de tudo o que tinha assimilado até então. Não é virado para grandes brincadeiras, nem gosta de muita interacção, como estamos habituados a ter com os hamsters, por exemplo.
Não é, como tal, um animal que tenha grande interesse para crianças, pois requer muita paciência e dedicação, se o dono quiser obter alguns resultados no processo de domesticação. Quando em habitat natural, poderão chegar aos 7 - 8 anos. Em cativeiro, dificilmente ultrapassam os 4 ou 5.

A alimentação deste tipo de animais exóticos exige uma atenção especial : frutos secos, fruta, sementes, cereais, insectos, derivados lácteos, etc.
Sendo um roedor, os seus dentes crescem continuamente ao longo da vida, sendo fundamental que esteja permanentemente a roer, de forma a que estes sofram o desgaste adequado. Para isso recorre-se a paus, frutos com casca, massas ou outro tipo de guloseimas (à venda em casas da especialidade) formuladas específicamente com vista a esse objectivo.

Os esquilos são muito asseados e, de modo geral, fazem as suas necessidades sempre no mesmo local, normalmente no lado oposto ao ninho e à comida. Isso facilita bastante a manutenção da gaiola, devendo ser limpa, aproximadamente, uma vez por semana. Este factor varia um pouco com o tamanho da gaiola. De qualquer forma, é recomendável que esta tarefa seja feita com alguma regularidade.
O ambiente do esquilo em cativeiro deverá simular ao máximo o habitat natural. Basicamente passa por um forro de litter para gato (os de aparas de madeira são óptimos, pois além de absorventes, neutralizam muito bem os cheiros), feno para conforto térmico e passível de servir de alimento, pinhas, ramos e plataformas, troncos a simular esconderijos, bem como um ou mais ninhos (também estes preferencialmente de madeira) que servirão de abrigo e despensa para alimentos.
Os esquilos são animais esquivos e tímidos por natureza, como tal requerem um tratamento especial, que favoreça o seu bem estar e que evite transtornos. Deve-se ter em conta que, de um modo geral, o esquilo não gosta de ser agarrado. Ao soltar um esquilo em casa, devemo-nos certificar que as portas e janelas estão fechadas, bem como o acesso a qualquer tipo de buracos ou móveis, passíveis de serem usados como esconderijos. Convenhamos que, passar uma tarde em casa a arrastar móveis, "à caça" do esquilo, não é propriamente um divertimento dos mais apetecíveis, além de que, sem acompanhamento do dono, poderão roer muitas coisas perigosas para a sua saúde (fios eléctricos, plantas, etc).
Deve-se também ter muito cuidado ao mexer na gaiola, num ápice os esquilos saem pela porta. Esta deve ser alta, de grades metálicas sem pintura (quando roída poderia tornar-se tóxica), com fundo de plástico. Existem viveiros em madeira, mas exigem manutenção e vigilância constante, pois os roedores adoram "construir" saídas alternativas.
Visto serem animais muito assustadiços deve-se manter a gaiola afastada de ambientes ruidosos, persistentes e incómodos (televisão, rádio, computadores), bem como de outros animais, pois existem esquilos que desenvolvem stress que, em determinados casos, poderá ser mortal. Claro que isto é uma generalidade, e como em tudo na vida, também nos animais existem as excepções à regra. Quando habituados desde muito cedo, alguns esquilos chegam mesmo a conviver bastante bem com ruídos ambiente normais, vozes e movimento. Depende muito do grau de domesticação e da própria personalidade do animal.
Uma ideia errada que as pessoas em geral têm é a de que, o esquilo vive permanentemente em pares ou grupos. Contrariamente aos canídeos, primatas ou aves, os esquilos (e em especial o siberiano) não são animais gregários. E, muito especialmente, em cativeiro.
Poderão eventualmente viver em colónias no seu meio natural, mas fazem-no por momentos curtos, essencialmente para acasalar, em vastas áreas e com grande territorialidade.
Assim, caso já se tenha um esquilo e tencione comprar-se outro, não é recomendável juntá-los de imediato. Preferencialmente dever-se-á mantê-los em gaiolas independentes, lado a lado, durante uns 15 dias, proporcionando assim uma fase de habituação aos odores e à presença um do outro. Caso não se respeite esta recomendação, é muito provável que lutem pela disputa de território até à morte. A convivência inicial deverá sempre ser acompanhada de perto.
O ideal é ter um esquilo por gaiola, pois, em casal, não convivem pacificamente. Simplesmente, suportam-se.

Os esquilos siberianos poderão hibernar quando o clima é frio (a partir dos 10ºC) ou quando há falta de alimento, reduzindo assim as suas funções vitais. Quando um esquilo está adormecido (pode parecer estar morto) a sua respiração é lenta e o corpo fica frio. Caso o esquilo não hiberne, não significa que algo correu mal, antes pelo contrário, significa apenas que não teve necessidade para tal. No entanto, se o fez, também não tem mal nenhum, pois é um comportamento comum à sua natureza.

Como animal doméstico, o esquilo ainda é visto como exótico. É dos roedores menos comuns, se bem que já começa a ser visto em muitas lojas de animais. Também já existe alimentação específica, que até então era assegurada pela dos restantes roedores terrestres (chinchilas, hamsters, porquinhos da índia...) e os veterinários, apesar de muito escassos, vão começando já a preocupar-se em especializar-se em exóticos, pois estes começam cada vez mais a entrar pela casa dos portugueses.
Para além de asseados, são silenciosos, emanam pouco ou quase nenhum cheiro (obviamente feita a limpeza regular da gaiola), comem muito pouco e não transmitem doenças ao homem.

É portanto uma boa alternativa aos comuns animais de companhia para quem não quer ter um bichinho muito exigente em cuidados ou atenção. Naturalmente se procuram obediência e convívio, não é no esquilo que a acharão.
São animais muito divertidos e eléctricos que, quando bem tratados, com paciência e atenção, poderão ser extremamente engraçados e proporcionar momentos hilariantes.

Beijocas e Abraços
Gonça

sábado, 11 de novembro de 2006

O Perfume

Finalmente nos cinemas a história de Jean-Baptiste Grenouille - interpretado por Ben Whishaw - e por Dustin Hoffman, no papel de perfumista Giuseppe Baldini.

Não querendo adiantar nada sobre o filme, até porque ainda não o vi, parece que a parte da caverna foi omissa. Confesso que no livro foi secante, mas seria interessante visualizar esse ambiente... Enfim, de qualquer forma, pelo trailer que vi, parece-me estar bastante fiel.

Ficha Técnica: Título: «O Perfume – História de um Assassino»
Título Original: «Perfume: The Story of a Murderer»
Realização: Tom Tykwer
Elenco: Ben Whishaw, Dustin Hoffman, Rachel Hurd-Wood, Alan Rickman
Género: Drama/Thriller
País: Alemanha/França/Espanha
Ano: 2006
Duração: 147 min.

S. Martinho


























Decidi rebuscar mais um dos meus textos passados, pois adequa-se à época...

"Sempre tive uma grande curiosidade em saber o porquê das coisas. Como é óbvio, não é excepção tudo que diz respeito a tradições. Assim sendo, andei a pesquisar sobre esta altura maravilhosa que é a das castanhas, água-pé, jerupiga, romãs, e o porquê do dia de S. Martinho. Ora pois então, conta-se que ia S. Martinho montado no seu cavalo quando se levantou uma grande tempestade. Avistando um mendigo a tremer de frio, S. Martinho não terá hesitado e, com a espada, rasgou a sua capa ao meio para que o homem se agasalhasse. Conta a lenda que, naquele momento, o Sol espreitou por entre as nuvens para que nenhum dos homens passasse frio. Desde então, o Verão de S. Martinho dá todos os anos um "ar da sua graça" (uns anos com mais Sol, outros com menos), sendo sempre pretexto para um magusto ao ar livre com castanhas assadas, água-pé ou vinho novo. Não se conhece a relação entre S. Martinho e as castanhas; provavelmente, será apenas uma coincidência de datas. Dia 11 de Novembro é a data da morte de S. Martinho e é sensivelmente por esta altura que nos meios rurais se prova o vinho novo, se enchem as pipas e há uma certa alegria no ar propícia a festas.Quanto às castanhas, desde sempre tiveram lugar nas mesas portuguesas. Na Idade Média, nas regiões mais desfavorecidas, os castanheiros eram até conhecidos por "árvores-do-pão", devido ao papel importante que desempenhavam na alimentação. Em regiões como a Beira e Trás-os-Montes, quando as colheitas de cereais eram fracas, as pessoas recorriam às castanhas para se alimentarem durante grande parte do ano. Em vez de pão comiam castanhas e, como os Descobrimentos não tinham ainda trazido as batatas do continente americano, as castanhas desempenhavam um papel muito semelhante ao hoje ocupado pelas batatas (ou seja, serviam de acompanhamento à maioria dos pratos). Cozidas, assadas, ou piladas, temperadas com erva-doce, recheio de patos e perús e até ingrediente de sobremesas e doces (como bolos, cremes, pudins e gelados), as castanhas aí estão para tornar mais saborosos os dias cinzentos de Outono.

A romã ocupou durante séculos um lugar importante na mitologia e nas cerimónias religiosas, provavelmente devido às suas características particulares. Foi, inclusive, considerada um símbolo de fertilidade em algumas civilizações.Este fruto, que surge no final do Outono, é tradição ser comido no Dia de Reis, 6 de Janeiro. Segundo a tradição, nesse dia devem-se guardar alguns baguinhos de romã no porta-moedas para que o dinheiro não falte no resto do ano…

Portanto, como podem ver, muitas das nossas tradições têm origem nos alimentos da época! Não há dúvida que grandes acontecimentos da História da Humanidade se passaram à volta de uma mesa recheada de iguarias. Saibamos aproveitar o que de bom a natureza nos oferece e comamos umas "quentinhas e boas" acompanhadas de vinho novo, para que esta tão deliciosa tradição perdure."

Bom S. Martinho para todos(as)!

Beijocas e Abraços
Gonça

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Matemática & Ditados Populares

Já tinha recebido isto antes, mas desta vez não ia deixar escapar. Como acho este pensamento criativo e genial, decidi colocá-lo aqui no Blog.
Ora digam lá agora que a matemática não serve para nada??!!

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Crazy



Uma versão interessante da canção do ano, original de Gnarls Barkley, na pessoa de Nelly Furtado.


I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasent about that face
Even your emotions had an echo in so much space

And when you're out there,without care
Yeah I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much

Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
possibly

And I hope that you are havin' the time of your life
But think twice, that's my only advice

Come on now who do you, who do you, who do you, who do you
think you are, ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control

well,
I think you're Crazy
I think you're Crazy
I think you're Crazy
Just like me

My heroes had the heart to live their lives out on a limb
And all I remember is thinkin' I wanna be like them.

Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And there's no considence I've come
And I can die when I'm done

But maybe I'm Crazy
Maybe you're Crazy
Maybe we're Crazy
Probably!
Probably!