quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

FELIZ 2005



Todos os anos desejamos que o ano seguinte seja melhor que o anterior, no entanto nunca sabemos o que nos espera. Senão vejamos o que aconteceu na Ásia..... todas aquelas pessoas há 366 dias atrás estavam a brindar a um ano próspero e cheio de saúde, mas a natureza pregou-lhes uma partida. É nestes momentos da vida que compreendemos o quanto estamos vulneráveis e que a vida é tão curta que só a podemos aproveitar da melhor forma possível.
Realmente, nestes momentos, a frase tão utilizada pela minha amiga Ritinha, qual lema de vida - "carpe diem " - faz um enorme sentido!

Este ano foi complicado. Não foi realmente fácil. Mais pobreza, mais guerras, mais dificuldades económicas, mais desemprego, queda de governo, pedofilia, enfim....., -"as mesmas desgraças de sempre"- dirão vocês. E não deixa de ser verdade! A esperança é a última a morrer, mas parece que de ano pra ano tudo piora e não vemos possibilidades de melhoria. Mas uma coisa é certa, o futuro é incerto, e nenhum de nós sabe o que poderá acontecer amanhã!

Daqui a algumas horas vou para o Algarve, com os amigos de sempre, pra acabar o ano em beleza e começar o próximo em grande! Normalmente costumo trazer boas recordações e, como é óbvio, este fim-de-ano não será excepção!!!

Assim sendo, só me resta desejar que em 2005 a vida melhore pra todos nós, que possamos todos ter muito sucesso nos objectivos que estabelecemos, que tenhamos todos muita saúde, em paz e harmonia. Não sei se é pedir muito, mas já ficava contente se tal acontecesse!

Deixo aqui uma beijoca muito grande à minha irmã, que se vai estrear no seu Reveillon Finlandês!!! Sei que gostarias mais de passá-lo cá com os amigos e familiares, mas há que pensar que será mais uma boa experiência, a juntar a tantas outras que tens tido nos últimos 2 anos. Diverte-te o mais que puderes!!! ;) Entra com o pé direito! :)

A todos os outros, amigos ou família, desejo-vos uma óptima passagem de ano, curtam muito, não se estraguem, e mais importante que tudo: Queimem os últimos cartuchos !!!!

Feliz 2005! Bom Ano pra todos !!!

Beijocas e Abraços

Gonça






quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Acendam-se as Velas...



Acabei hoje as minhas compras de Natal, felizmente! Estava impossível andar na rua e os centros comerciais rebentam pelas costuras! Pela primeira vez na minha vida consegui comprar todos os presentes que queria, atempadamente e sem grandes sobressaltos, pois o pior virá amanhã e depois de amanhã.....nem quero saber!!!
Este ano sinto o "consumismo" de uma maneira brutal. Sempre existiu um pouco, principalmente nas grandes cidades, mas não sei porquê, as pessoas andam todas loucas. Tanto os vendedores como os consumidores. São televisões de 2 e 3 mil contos à venda na Fnac, expostas à vista de toda a gente, são portáteis, i-pods, telemóveis, toneladas de gente a devorar Dvd's, livros, cd's, relógios, aneis, pulseiras, etc etc, numa cena que nunca tinha visto como este ano. Bem sei que no ano passado não andei muito em lojas por esta altura, mas de qualquer forma, conseguia-me aperceber das coisas. No meio de toda esta orgia de gastos (pra nós) e lucros ( para os vendedores ) ouvi, sem querer exagerar, 2 ou 3 pessoas a desejar "Feliz Natal".
Sou uma pessoa que reparo muito no espírito que se vive nesta época, principalmente quando estamos já a dia 21 de Dezembro. e não me recordo de um ano tão pobrezito. Tirando as iluminações da rua, ou as de casa, não se sente que estamos a 3 dias do Natal. Pode ser má impressão minha, mas realmente não tenho sentido.
Este ano vou passá-lo em Lisboa, coisa que não acontecia há já bastante tempo! Não há duvida de que o Natal na cidade não tem tanta graça, ou melhor, diria mesmo, graça alguma!!! Se calhar é por isso que não sinto o mesmo de outros anos. A cidade é caótica, fria, egocêntrica, não há verde, natureza, lareiras, animais, cheiros,...... é tudo artificial. Só quem tem a felicidade de experimentar o que acabo de dizer é que sabe o que sinto.
Enfim, não é por isso que vou deixar de ter a minha árvore, as minhas luzinhas, o presépio, os presentes, a música, os doces, a família ( só a mais chegada pois, o resto, é só pra tomar café ),...... e, à falta de lareira, tem-se o aquecedor e as velas! Sim, acendam-se as velas!!!
Confesso que dá-me sempre uma certa nostalgia dos tempos de criança, em que tudo era belo, em que se vivia um autêntico sonho. Hoje já não é assim, é certo. Ora senão veja-se: o pai Natal é uma farsa; a árvore, afinal de contas, até não tem nada a ver com o Natal; o espírito de Natal, se é que existe, é fundamentalmente virado para os presentes, porque na verdade as pessoas nem querem ouvir falar de Missa do Galo ou do "amor pelo próximo",..... e outras tantas coisas!
Apesar de não ser um verdadeiro católico, muito menos praticante e grande conhecedor, gosto do Natal, pelo que representa e pelas recordações que deixa. Para mim, é a festa da família. Não é que reveja pessoas que não é costume ver durante o ano, não é o caso, mas é uma época de maior entrega. No entanto, volto a dizer, na cidade não há o mesmo brilho.
Aqui as pessoas distraem-se com outras coisas, está-se fechado numa sala, as pessoas ao final da noite vão para as suas casas, enfim, os normais 2 ou 3 dias em família, passam rapidamente para somente algumas horas, ou melhor, algumas refeições....! Coisa que não se passa no campo, em que os familiares pernoitam, acordam, almoça-se, convive-se, janta-se, ceia-se, tudo em família. Aqui isso é impraticável, e quer queiramos quer não, perde-se bastante.
Bem, na verdade, em termos de festividades, o ano de 2004 não será muito rico, a meu ver. O Natal é sexta e sábado, ou seja, não quebra a semana ao meio, logo, passará muito rápido. O fim de ano, contráriamente ao ano passado em que estive uns quantos dias fora, será este ano muito mais curto, somente 3 noites..... talvez todas acordado, pois é costume dormir de dia. De qualquer forma espero que seja divertido, como sempre foi em anos anteriores. Apesar de não estar com tanta pica como é costume ( talvez por ser pouco tempo, por não poder beber uns copos, por estar preocupado com outras coisas que tenho de fazer em Janeiro ) vai saber bem estar umas horas com o pessoal, fora de Lisboa. Há sempre umas quantas memórias que ficam, pra juntar a tantas outras! Vamos ver então o que nos reserva o ano de 2005........
Desejo-vos um Santo Natal, com muita Saúde, Felicidade e Paz!!!
Beijos e Abraços
Gonça
------> não vos desejo muitas prendas pois estaria a ser consumista, e eu bem sei que vocês se contentam com a peúga e o pijamita!!!! <-----------

sábado, 27 de novembro de 2004

Eterna Infância




Já lá vão 24 anos desde o dia em que esta foto foi tirada. Não me recordo nada deste momento, mas recordo-me de muitos outros que passei ao longo da minha, ainda curta, vida.

Hoje, como já devem ter feito as contas, faço 26 anos! Realmente é verdade que a partir de determinada altura, fazer anos é somente um dia de festa, mas não comemoramos o facto de estarmos mais velhos.... sim, porque sentirmo-nos com esta idade é péssimo!!! Começamos a ser chamados de "cotas" pelos miúdos de 18 aninhos, e outras coisas mais, mas enfim, hoje não vou fazer dramas, até porque a ocasião não é pra isso!!!

Queria apenas partilhar convosco que estou 1 aninho mais velho, espero que atinja muitos mais, com saúde e cheio da guita!

Gostava de poder brindar convosco, mas infelizmente "os gajos" não me deixam! ( nome carinhoso pelo qual eu trato os meus anticorpos, sim, aqueles que me andam a comer o fígado )
De qualquer forma, e porque 1 dia não são dias, vou bombar um garrafão de tinto com todos , até porque ando com uma sede daquelas que só eu sei!!!!

Feliz aniversário a mim mesmo! :)

Beijocas e Abraços

Gonça

sexta-feira, 12 de novembro de 2004

S. Martinho



Sempre tive uma grande curiosidade em saber o porquê das coisas. Como é óbvio, não é excepção tudo que diz respeito a tradições. Assim sendo, andei a pesquisar sobre esta altura maravilhosa que é a das castanhas, água-pé, jerupiga, romãs, e o porquê do dia de S. Martinho. Ora pois então, conta-se que ia S. Martinho montado no seu cavalo quando se levantou uma grande tempestade. Avistando um mendigo a tremer de frio, S. Martinho não terá hesitado e, com a espada, rasgou a sua capa ao meio para que o homem se agasalhasse. Conta a lenda que, naquele momento, o Sol espreitou por entre as nuvens para que nenhum dos homens passasse frio. Desde então, o Verão de S. Martinho dá todos os anos um "ar da sua graça" (uns anos com mais Sol, outros com menos), sendo sempre pretexto para um magusto ao ar livre com castanhas assadas, água-pé ou vinho novo. Não se conhece a relação entre S. Martinho e as castanhas; provavelmente, será apenas uma coincidência de datas. Dia 11 de Novembro é a data da morte de S. Martinho e é sensivelmente por esta altura que nos meios rurais se prova o vinho novo, se enchem as pipas e há uma certa alegria no ar propícia a festas.Quanto às castanhas, desde sempre tiveram lugar nas mesas portuguesas. Na Idade Média, nas regiões mais desfavorecidas, os castanheiros eram até conhecidos por "árvores-do-pão", devido ao papel importante que desempenhavam na alimentação. Em regiões como a Beira e Trás-os-Montes, quando as colheitas de cereais eram fracas, as pessoas recorriam às castanhas para se alimentarem durante grande parte do ano. Em vez de pão comiam castanhas e, como os Descobrimentos não tinham ainda trazido as batatas do continente americano, as castanhas desempenhavam um papel muito semelhante ao hoje ocupado pelas batatas (ou seja, serviam de acompanhamento à maioria dos pratos). Cozidas, assadas, ou piladas, temperadas com erva-doce, recheio de patos e perús e até ingrediente de sobremesas e doces (como bolos, cremes, pudins e gelados), as castanhas aí estão para tornar mais saborosos os dias cinzentos de Outono.

A romã ocupou durante séculos um lugar importante na mitologia e nas cerimónias religiosas, provavelmente devido às suas características particulares. Foi, inclusive, considerada um símbolo de fertilidade em algumas civilizações.Este fruto, que surge no final do Outono, é tradição ser comido no Dia de Reis, 6 de Janeiro. Segundo a tradição, nesse dia devem-se guardar alguns baguinhos de romã no porta-moedas para que o dinheiro não falte no resto do ano…

Portanto, como podem ver, muitas das nossas tradições têm origem nos alimentos da época! Não há dúvida que grandes acontecimentos da História da Humanidade se passaram à volta de uma mesa recheada de iguarias. Saibamos aproveitar o que de bom a natureza nos oferece e comamos umas "quentinhas e boas" acompanhadas de vinho novo, para que esta tão deliciosa tradição perdure.

Certo é que, nas aldeias, o S. Martinho é vivido em todo o seu esplendor. Razão essa pela qual eu tanto gosto de ir ao Alentejo nesta época. Além do mais, posso sempre assar as minhas castanhas...

Bom S. Martinho pra todos(as)

Gonça

sexta-feira, 29 de outubro de 2004

Silêncio

Pois, bem sei que tenho estado "calado" há já algumas semanas, mas é que não tenho tido muita disposição nem tempo para escrevinhar umas linhas. Já todos sabem que o dia-a-dia complicou-se com o início das aulas. O tempo livre de um trabalhador- estudante é curto, e com certeza não será passado a actualizar um blog com a frequência que seria, caso a disponibilidade fosse outra.

Como sabem não tenho muito para vos dizer, talvez para a semana que vem, eu escreva qualquer coisa de "produtiva"!!!

Hoje vinha só anunciar que vou estar fora o fim de semana, e como tal não poderão ter a minha tão desejada presença, sim, calculo que todas as sextas vos venha à cabeça a minha imagem e que logo esbocem um sorriso por saber que vão estar comigo. O carlão esboça por outros motivos, mas não vou expor os prazeres dele aqui em publico.

E perguntam vocês: - " vais para o monte??" e eu digo-vos : - "não! vou para o Norte!"
Pois é, e não vos vou dizer mais nada, pois sei que vão-se ficar a remoer de curiosidade, sobre esta minha súbita migração a outras latitudes.

Espero que passem um óptimo fim de semana, que se divirtam ( principalmente quem vai ver Ivete Sangalo, ou lá como se chama aquela gaja de pernas altas que vem da terra colonizada ), e em especial à Drª Raquel, RAQ para os amigos, deixo uma enorme beijoca de parabéns por mais um aninho que faz no dia 31 de Outubro. Que contes muitos e muitos mais ainda!! :)

Já agora não se esqueçam que de 31 pra 1 de Novembro, mais precisamente às 2h da manhã, devem atrasar os relógios uma hora.

Beijocas e Abraços a todas/os!!!

Gonça

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

O Saber não ocupa lugar....




Realmente, a época de início de ano lectivo é sem dúvida especial. O reencontro dos colegas, as disciplinas novas, a ocupação mental ao abordar a temáticas recentes, é de facto uma benção pra quem ainda estuda.

Não há duvida que os estudantes, enquanto vivem essa fase, não dão o devido valor ao facto de terem a possibilidade de andar numa Universidade, de poderem explorar novos horizontes, que para alguns são muitos distantes, ou até impossíveis de alcançar.

Até há uns anos atrás, mais de metade da população portuguesa era analfabeta. Hoje, essa percentagem é muito inferior, e a que ainda resta, é motivada por uma faixa etária que, infelizmente, mesmo nos dias de hoje, não teve possibilidade ou motivação para aprender sequer o abecedário.

No entanto, apesar de a iliteracia ter diminuido drasticamente, nem por sombras resultou numa melhor empregabilidade. As taxas de desemprego aumentam de dia pra dia, sendo o sector dos Licenciados, ou de um modo geral aqueles que têm maiores habilitações, a que mais sofre.
É verdade, de facto as coisas estão complicadas, pois em meados dos anos 90 começou a pegar a moda do "Ensino Superior" e da necessidade de ter o chamado "canudo" pra vingar, como garantia de sucesso profissional. Mas o sonho caiu que nem gotas de chuva em dia de tempestade....

A sociedade rebenta pelas costuras de Licenciados, principalmente nos grandes centros urbanos, nomeadamente nas áreas das humanidades, conhecidas por terem pouca aplicação prática no mercado de trabalho. Surge então o apelo às novas tecnologias e às áreas das artes e ciências, mas mesmo assim, até nessas que segundo as estatísticas estão em falta, as saídas profissionais estão limitadas.

Contudo, e colocando de parte um pouco o drama que é o desemprego em toda a Europa, temos o reverso da medalha. As sociedades desenvolveram-se, a produtividade aumentou exponencialmente, a "culturalização" dos cidadãos cresceu na mesma medida, e não há duvida que a sapiência é o motor dos povos modernos.

As pessoas interessam-se mais pelo que se passa no mundo, a globalização motivou a partilha das preocupações à escala mundial, o eventos culturais estão na moda, as cidades têm mais vigor e respira-se conhecimento, informação, interesse pelo Porquê, pelo Onde, pelo Quando, pelo Quem,....... e tudo, graças ao ensino! Esse grande pilar das civilizações!

O livro é a base de tudo. Actualmente, a internet é a biblioteca do séc XXI, a uma escala nunca antes vista, possibilitando uma troca de informação, acessível a todos, por quem tiver interesse em consultá-la. E quem motivou isso? As Universidades, claro está! É aqui que começa a investigação, que os alunos ganham motivação para explorar novos conhecimentos, que a frase " o saber não ocupa lugar" começa realmente a fazer algum sentido.

Por tudo isso, sinto-me feliz no regresso às aulas. Apesar de não ser um aluno exemplar, sinto um enorme prazer em aprender coisas novas, em trocar idéias, em saber que existe algo para além do que julgávamos ser possível. Estamos rodeados de pessoas com um nível intelectual semelhante ao nosso, sentimo-nos bem em dialogar, em procurar ultrapassar etapas e objectivos ( se bem que puramente académicos, não se comparando com os que são impostos profissionalmente) , criamos amizades para a vida, temos oportunidade de lidar com situações que não teríamos se nunca tivéssemos feito parte deste mundo e, sem dúvida, uma Universidade "abre" a mente, supostamente, a quem por lá passa.

Uma Universidade, como a própria palavra sugere é "universalidade" - pois é uma instituição académica que agrega vários institutos superiores, vulgarmente conhecidas por"Faculdades" - onde encontramos pessoas de várias culturas, com diferentes saberes, experiências de vida, interesses.
No meu entender, apesar de as sociedades modernas estarem de pé atrás no que diz respeito à formação dos actuais "doutores" e quando as pessoas se questionam se realmente vale a pena investir numa formação superior, eu digo: VALE! É a melhor coisa que se pode fazer pra crescer e ganhar maturidade, riqueza mental.
Quando bem vivida e aproveitada, a Universidade, para além de formar doutores, arquitectos e engenheiros, forma também cidadãos. Ganhamos um "background", racha-nos a cabeça de tal forma, que é impossível entrar-se nela e sair da mesma maneira, inócuo, indiferente ao que se viveu e experimentou. Crescemos em todos os sentidos.

Basta reparar na abrangência de assuntos que normalmente se experimenta num grupo de pessoas formadas, e compará-la com a de um grupo que não tem qualquer formação superior. Tirando, obviamente, as excepções à regra, quem passa por uma Faculdade, desenvolve uma riqueza mental, um raciocínio, um interesse pelo que o rodeia, que não tem qualquer tipo de comparação. De uma forma geral são pessoas mais interessadas e com uma cultura mais vasta.

Conclusão, pior que ser ignorante, é ser-se indiferente, não ser interessado, e deixar passar por entre os dedos a oportunidade de aprender mais, e sempre mais. Não explorar a grandiosidade e as capacidades do nosso cérebro, é morrer, é deitar para o lixo todo um potencial que pode estar escondido em qualquer um de nós. Para isso, claro está, há que ter a oportunidade para isso, mas também a força de vontade. Com ela movemos montanhas.

Espero com isto, ter motivado quem agora iniciou o seu ano académico 2004-2005, a esforçar-se, e a ganhar moral para os próximos meses. Não pensem só no canudo e no que ele vos poderá proporcionar, pensem também nos conhecimentos que ficam para a vida e na base de partida para muitos outros conhecimentos que poderão vir a obter. Esta mensagem é também para aqueles que já acabaram o curso e acham que basta, que chega de estudar. Afinal de contas, o fundamento de qualquer Universidade é: ensinar-nos a pensar, a criar o nosso próprio caminho e a nunca desistir de saber mais, porque afinal de contas....

...... "o saber não ocupa lugar".

Vamos é ver agora se eu próprio sigo as minhas linhas de pensamento...... he he he

Bom ano académico

Beijos e Abraços

domingo, 19 de setembro de 2004

Caminhos


foto retirada de Olhares.com

Já não escrevia há algum tempo. Não gosto de o fazer por obrigação, mas sim realmente quando tenho vontade. O que começou por ser um blog que tinha como função falar de mim, e ao mesmo tempo, ser um meio através do qual eu vos poderia dar novidades sobre o que se ia passando na minha vida, rapidamente perdeu esse contexto, na medida em que não teria muita razão de ser........ ou, pelo menos, deixei de lhe dar a conotação de "diário".
É realmente muito difícil manter uma escrita diária, sem cair na futilidade. Por isso, pensei ser mais interessante passar a colocar algo, quando achar que o deva fazer. Hoje é um desses dias...!

Como sabem, estive num casamento. Não é, de certo, novidade! Em determinada altura, pensei pra comigo: " o que será da minha vida daqui a 10 anos? Ou mesmo 5 ? " ......" Que caminho seguirei, e que influência terá isso para a minha vida? " -"Estarei casado? divorciado? solteiro? Feliz?" - fiquei um pouco apreensivo, pois como disse em tempos, os 25 anos "bateram" de uma maneira que só eu sei!
Não sei se alguém mais pensa nisso, com certeza devem pensar, e não sei também, se pensam, de que forma o fazem?...... preocupados? indiferentes? carpe diem? ...... pois é, nem todos tivémos as mesmas vivências e, provavelmente, as metas a atingir também não serão iguais. Mas, com certeza, todos nós temos os nossos planos para o futuro!??..... certo?

Ao ver aqueles noivos a darem o "nó" e a marcarem mais uma etapa importante da sua vida, que é sem dúvida, o casamento, perguntei-me se daqui a uns anos seria eu? Casar-me-ei? Se sim, quando? Terei de o fazer? Se não o fizer, de que forma me sentirei afectado com isso? E os que me rodeiam?
Este velho hábito de convidar uns amigos para comemorar uma "união" não deixa de ser engraçado, mas até que ponto nos é útil? Porque é que as pessoas, pura e simplesmente, não vivem a chamada "união de facto"? Já que não vêm como importante que a sua relação seja abençoada por um padre, porquê fazer o chamado "casamento à civil"?
Ok, não sou parvo de todo, os interesses em termos de direitos cívicos, financeiros, etc, enquanto cidadãos casados, são considerávelmente superiores aos de uma "união de facto"....... mas será somente isso? Quem o faz, não será, muitas vezes, para agradar a família? E porque raio temos nós de agradar a família? Porque razão teremos nós de seguir hábitos e costumes, regras e tradições..... só porque vivemos numa sociedade de vive como tal?

Nascemos, crescemos, educam-nos, começamos a trabalhar, passamos a viver em função do dinheiro, decidimos oficializar uma relação com outra pessoa, isso traz-nos direitos, não ficamos somente para "tios", somos bem vistos na sociedade, trabalhamos uma vida inteira, temos filhos, somos escravos dos filhos, educamo-los, morremos....... repete-se o ciclo.

É este o ideal de vida?

Que caminho escolher? Seguir as pegadas de quem nos precedeu, ou, pelo contrário, viver uma vida de autêntica loucura, experimentando sempre coisas novas, sem nunca seguir os hábitos considerados como "padrão"? Deveria eu viver em Portugal até aos 27 anos, pegar nas trouxas, ir para a Malásia, regressar aos 35, ignorar a necessidade de ter uma casa nova, um óptimo carro, roupas de marca, mulher, filhos, um casamento estável e uma vida profissional exemplar...? Resumindo, fazer vida de nómada, e só "assentar" aos 45??

Ou, pelo contrário, deverei eu acabar o meu curso, trabalhar no duro, casar, filhos, sonhar com uma casa de férias, passeio pela europa com a família numa monovolume ( muito ao estilo de "família feliz"), educá-los, ser escravo do trabalho, envelhecer com os netos, morrer...... e fechar o ciclo?

E pensando eu que tenho 25 anos, que daqui a 5 ( que passa num instante! ) terei 30..... e que supostamente uma namorada minha terá também perto dessa idade..... e que logo, logo, deverei ter o primeiro filho ( ou estarei condenado a não conseguir sequer levá-lo ao Jardim Zoológico sem ser de bengala)........... fiquei um pouco preocupado, porque acho que ainda tenho de viver umas quantas coisas até lá, tenho de acabar um curso, juntar dinheiro, atingir determinados objectivos........... acho melhor começar a aproveitar melhor o tempo, pois a contagem decrescente começou!

Julgo que, normalmente, as pessoas das nossas relações não pensam muito nisso, ou pelo menos não vejo atitudes que demonstrem o contrário. Se calhar ainda não "bateu", ainda não houve aquele "clic", ou quem sabe, para tudo há um relógio biológico que nos condiciona!? Afinal de contas, pra quem pensa casar-se e ter filhos, comprar casa, etc, nos dias que correm, é de todo conveniente que comece a juntar algum dinheiro, que comece a organizar a sua vida nesse sentido, até porque a nossa juventude não dura pra sempre! No entanto, o lema do carpe diem sabe muito melhor, e questionamo-nos diáriamente se não será o mais correcto? Afinal de contas, "sei lá se estarei vivo daqui a 5 anos?"

Houve quem dissesse: " quando um casar, seguem-se todos os outros!" ......... será? Por um lado acho que sim, é normal. Os elementos do grupo começam a afastar-se um pouco, cada um começa a ter a sua vida profissional e íntima, e não há muito tempo para grandes actividades para além das familiares! Os que sobram, não têm outro remédio senão dar o nó..... até porque depois começa a não parecer bem andar solteiro..... " que horror, 33 anos e nunca se casou"....... são comentários habituais muitas vezes feitos pelos mais velhos, mas que não estão ausentes nas cabeças de quem recentemente se juntou a alguém, e constituiu família. Os solteiros, por assim dizer, começam a ficar de lado, até porque as conversas de jovens casais, e pais, começam a andar sempre à volta de fraldas, roupas, mobília da casa,........... e o olhar de lado que começa a ter algumas consequências menos salutares, tais como: " aquela gaja já é mãe, eu estou aqui com 31 anos e nada.....!" - ou quem sabe, algo do género: - "tu quando fores pai vais compreender....", passa a fazer parte do nosso quotidiano.

Ou seja, somos origatoriamente "atirados" contra o destino que também, invariavelmente, nos está traçado: " nascer, reproduzir, morrer". Tudo o resto, pelo meio, são adereços!

Poderão dizer que a minha visão talvez seja um tanto ao quanto simplista, mas o que é certo é que passa pela cabeça de 97% das pessoas casar e ter, pelo menos, um filho. Umas, mais tarde do que outras, mas que calha a todos nós, lá disso não nos livramos. Está-nos nos genes a vontade de deixar descendência! Há quem não tenha sucesso! Outros há, que têm sucesso até de mais! E, ainda há uns quantos, que se fazem de difíceis..... mas lá no fundo, no fundo, em algum momento da vida, terão essa vontade,..... resta saber se atempada, ou não!?

No meio de tudo isto, resta perguntar: que caminho escolhi? Pois, isso até vos digo que é o mais fácil! O que me intriga é: "será uma subida íngreme? Chegarei à meta a tempo"?

E vocês...?


Beijos e Abraços

quarta-feira, 1 de setembro de 2004

Lisboa




A simplicidade desta fotografia levou-me a escolhê-la, tal é o significado que nela está contido, e como é engraçada a representação que cada um pode fazer dela. Para mim esta foto deveria chamar-se " Setembro em Lisboa..."

Os pombos levantam vôo de novo, o eléctrico trás as novidades, e a Sé, por trás, é como que simbolizasse as memórias que ficam de umas férias repletas de histórias para contar!

Agosto é, sem dúvida, o mês de férias por excelência! Dizem também que é a época ideal para andar a visitar Lisboa. Nesta época tudo está calmo, sem grandes confusões, pouco trânsito, os transportes públicos até são "a alternativa" ao automóvel........ mas, confesso-vos, andava já farto de ver esta cidade moribunda. E é por isso que gosto tanto de Setembro!
Podem pensar: " este homem está doido! " - mas não! Gosto da agitação de início de mês, gosto de sair de manhã, ligar o rádio, e sentir que existe alguém vivo do outro lado.... pois tudo deixa de funcionar a "meio gás".
Setembro marca a diferença! É aquele final psicológico das férias, é o regresso das aulas para muitos estudantes, o reencontro de colegas e amigos, as novidades para contar, o reboliço dos exames e das inscrições.... é a agitação de uma metrópole, é Lisboa!

Regressa-se ao trabalho, inicia-se um novo ano académico, pensa-se no Outono que está já aí à porta, no frio, na chuva que há-de cair..... e sente-se o "cheiro" a quotidiano, de novo.
Curiosa esta sensação... quase que chega a ser paradoxal, pensar-se que o regresso à Lisboa caótica possa vir a trazer algum prazer. Na verdade, o prazer é um pouco fruto de alguma dor de cotovelo: " se as minhas férias acabaram.... também acho que já vai sendo altura de acabarem as dos outros!"...... claro q estou a brincar! Realmente, o que me motiva é que, nesta altura, começa um ano novo. Sinto que é aqui que começa o meu ano. Não é em Janeiro, onde tudo está a meio ( as aulas, o trabalho, as férias ainda estão longe,.... ) mas sim agora! Tudo vai começar a partir daqui!
Lisboa vai voltar a ter trânsito, os carros regressam à cidade, os restaurantes voltam a abrir, os bares mudam a decoração, as lojas lançam novas colecções..... a cidade volta a fervilhar. Para mim é sem dúvida uma lufada de ar fresco!

É certo que nem toda a gente pensa assim. Muitos prefeririam a cidade como estava: inerte, abandonada e improdutiva. Eu não. Sinceramente, gosto muito das mudanças que se dão nesta época do ano. Amanhã já notarei a diferença. Usarei, de certo, todo o meu vernáculo no caminho para o trabalho, e terei um dia muito mais complicado do que os da última quinzena.... mas é assim o dia-a-dia em Lisboa. Estarei muito mais feliz....

Beijocas e abraços

Gonça









sábado, 21 de agosto de 2004


As garotas num típico "pôr de sol" no Cabo de S. Vicente

Não são encontros imediatos de 3º grau, mas sim a Festa Lux Sagres 2004

quinta-feira, 19 de agosto de 2004


Farol do Cabo de São Vicente

Sagres 2004

Já se passaram alguns dias, e continua a não ser fácil pensar em resumir os 15 dias em Sagres. Penso que não vou fazê-lo. Em vez disso, prefiro ir colocando algumas fotos e descrevendo os momentos que para mim foram mais marcantes, pois, através da imagem, é mais fácil descrever o ambiente vivido.

Sagres é sem dúvida um local muito peculiar, não só por causa de toda a sua beleza natural, mas também porque consegue reunir um sem número de particularidades, no mês de Agosto, que nos leva a querer sempre lá voltar.
Claro que sem um bom grupo de amigos, todos os locais, por mais belos que sejam, perdem todo o seu esplendor!
Mas nesse aspecto, estou muito bem servido, e prova disso são as excelentes centenas de fotos que trouxemos connosco, apesar de ser completamente impossível partilhar isso aqui blog.

Tirando o impacto inicial da casa, que sofrera algumas alterações em relação ao ano anterior, e passado o mal estar inicial, Sagres foi sempre a bombar! Este ano fomos muito "locais", pois só saímos uma vez de lá, especialmente para ir à Casa do Castelo. De resto, as nossas noites foram sempre explosivas nos bares locais e no já conhecido "Facadas".

É certo que, tirando o "Facadas", o pessoal ao fim de semana e meia já estava a morrer e farto dos mesmos sítios, mas por mais que quisessemos, nada nos movia a sair dali.
A imperial era acessível, a tartaruga ( rodada de 10 shoots) também nos aliciava, e o tom de pele das raparigas que por lá passavam era do melhor! Como tal, pra quê sair de Sagres??

Este ano a nossa praia não foi tão intensa como a do ano passado, que por si também já não tinha sido transcendente. O tempo também voltou ao normal da época, e não se voltou a repetir o "bafo" que apanhámos, excepcionalmente, em 2003.
Na piscina, o divertimento também não foi por aí além, pois baseou-se em banhos individuais de piscina, em que o grupo raramente entrava em grandes maluqueiras...... talvez porque o calor também não esteve pra isso. Não sei...

As noites foram de uma forma geral frescas, algumas até frias para o que estamos habituados, mas nada que impedisse o uso no calçonete e da chinela.
Encontraram-se algumas caras conhecidas, como tem vindo a ser hábito em Sagres, e às tantas já nos sentíamos praticamente em casa. Não é que isso fosse motivo de agrado, pois afinal, uma pessoa sai do lar para mudar de ambiente, mas neste caso, em roda de umas imperiais, podia vir quem viesse, que estavamos todos bem!

Pra variar, as noites no Facadas proporcionaram momentos únicos e inesquecíveis que, pela privacidade que requerem, não vou contar aqui! Não é que este Blog seja lido por desconhecidos, e continuo a bater nessa tecla, mas de qualquer forma, sabe-se lá se a minha mãe descobre o meu diário, numa das suas incursões pela web?? É melhor não expor ninguém pra que não haja problemas de maior, lol! Só vos digo que houve quase necessidade de comprar uma ardósia e giz para apontar os engates ( internacionais ou não ), tal era o assédio e o ambiente de proxenetismo que havia naquele antro. Não, não se assustem, não havia dinheiro no meio......!

Gastámos guita que se farta em comida, pois havia sempre uns animais que devoravam o frigorífico e, dia sim dia não, lá tinha de se ir às compras. Mas tudo correu mais ou menos bem nesse aspecto.
Não posso deixar de dar os parabéns às garotas pela inauguração no Churrasco, ao grelharem com mestria o peixe, especialmente quando foram as minhas primeiras sardinhas do ano!

Aconteceram coisas que só Deus sabe, e outras que toda a gente já sabe, mas ao fim ao cabo o pessoal divertiu-se e isso é o principal. Trazemos connosco mais um rol de recordações pra contarmos ( só algumas ) aos nossos netos, e Sagres fica connosco até uma próxima oportunidade.

Não vos vou contar mais nada, porque o resto é pra se ir vendo. As fotos valem por mil palavras...!

Abraços e Beijocas

Gonça


segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Regresso

Estou de volta...

Hoje não vou fazer nenhum comentário extenso sobre tudo o que se passou em Sagres, porque não estou com cabeça, porque fico sempre um pouco afectado pelo "síndroma pós-férias" e também porque tenho de pensar sobre o assunto.

Dentro em breve colocarei algumas fotos, que serão decerto escolhidas a dedo, das mais de 2000 que captámos ao longo destas duas semanas.

Foram intensas, desgastantes, alegres, marcantes, e acima de tudo, mais uma vez conseguiram ser únicas. Únicas no convívio, na novidade, no espírito, o que só demonstra que o "núcleo" duro da Família continua a ser formado por bons amigos.

Brevemente colocarei um resumito de Sagres2004 ...

Abraço e Beijocas para todos aqueles que estiveram comigo!

Gonça

sábado, 31 de julho de 2004

Férias

Lembro-me do dia em que o meu avô me deu o 1º caramelo.......lol

Não, não vai ser assim que vai começar o que vos quero dizer hoje!
Quero falar-vos das férias, esta altura do ano fantástica em que estamos todos bem dispostos, e ansiosos de partir, para onde quer que seja.

Afinal de contas, em 365 dias do ano, só gozamos realmente uma quinzena, ou pouco mais, para os mais afortunados. Assim sendo, é natural todo este extase quando finalmente se aproxima o dia da partida.

Como este blog não é lido por ninguém que eu não conheça, acho eu, provavelmente não é preciso ser-se muito inteligente para perceber que amanhã, domingo, irei para Sagres, esse maravilhoso promontório onde "a terra acaba e o mar começa".... tal é a quantidade de tópicos referentes ao mesmo.

De qualquer forma, é sempre bom falar um pouco dessa bela terra. É das poucas do Algarve que continua pacata em pleno Agosto, e que consegue oferecer umas praias fantásticas ( esperemos que sem vento em exagero).
Há quem diga que " é o fim do mundo" e que " não é local para malta jovem ir, pois fica longe de tudo"..... entenda-se "tudo"como sendo os locais in da época, tais como: discotecas, marina de Vilamoura, Casino e outras coisas mais!

Esquecem-se os mais cépticos de que a malta é jovem e, por acaso, temos a sorte de ter algum dinheiro, o que nos permite viver estes luxos, que ao fim ao cabo é estar numa casa em Sagres, com piscina, usufruir de umas brutas praias, e, de noite, frequentar esses mesmos locais de diversão nocturna, muitas vezes tendo de fazer 200 km, ou mais!.......ora digam lá se não somos uns doidos?? :) Já para não falar que temos uma discoteca a 15 metros de casa, de seu nome Arcadas, vulgo conhecida entre nós por "Facadas", não que seja violenta, mas pelo seu valor sentimental..... quem já lá esteve sabe bem do que falo.

Dias, semanas, meses de discussão, fazem parte de todos os preparativos para umas férias, onde quer que seja. É assim o ritmo da "família". Confesso que já houve épocas muito mais difíceis e complicadas, mas mesmo assim as coisas mantêm o seu espírito. Ao fim ao cabo é o nosso Big Brother!
Sim, não pensem que é fácil estar rodeado de 10 pessoas durante 15 dias, na mesma casa, onde a privacidade é coisa que não faz parte do programa, a não ser na casa de banho, e mesmo assim, por vezes, é violada! Também neste campo já houve dias piores....

Discussões, banhos de piscina, muito sol, sal, algas, música, alcoól ( pra quem pode... ) e acima de tudo óptimas recordações, é o resultado de uns dias passados no Algarve.
Mas é assim a "família", e apesar de nos estarmos sempre a queixar, podemos ficar contentes por estarmos sempre juntos, pois nos dias que correm, não é qualquer pessoa que vai de férias permanentemente em grupo. Já nos conhecemos há uns anitos, é certo, há gente que já se conheceu ainda sem barba, sem barriga, outras provavelmente ainda nem celulite tinham, mas é isso que nos torna coesos. Sabemos os defeitos e qualidade de cada um, sabemos até onde podemos ir, e como tal, permite-se muito (des) respeito!!!

No meio desta conversa toda, o que sobram das férias são uns dias bem passados com os amigos, e as recordações que delas trazemos..... tudo o resto, Sagres ou Ngorongoron...... é paisagem.

Boas férias pra todos!

Beijos e Abraços

Gonça








quinta-feira, 29 de julho de 2004


ta quase....

Mea Culpa

E porque ainda estamos em época de frequências e exames, ou também porque já os fizemos e aguardamos resultados, deixo-vos a letra de uma música, escrita por uma pessoa que, durante um exame, achou que deveria recordar aquele momento com umas breves linhas....

 Título: "Mea Culpa"
Autor: Jorge Cunha
 
Tenho o exame à minha frente
Não percebo o que lá diz
Deveria ter estudado,
Resolvê-lo e ser feliz
Recordo aquela noite
Que ainda ontem eu passei,
Penso agora também
Que à cadeira já chumbei
O professor não me larga
Controlando o que se passa
Ao parceiro deito o olho
E o lente não acha graça
Olho o tecto tantas vezes
Pisco o olho às raparigas
Penso na vida boémia
Noitadas, minhas amigas
Mea culpa, mea culpa
É a agonia do Boémio
Mea culpa, mea culpa
No momento do exame
Está-se me a acabar o tempo
O exame vai terminar
A folha está em branco
E à cadeira vou chumbar
Bons amigos arranjei
Nas noites de tradição
Algum me há-de ajudar
A passar ao cadeirão
No momento de saber
O amargo resultado
Tinha mesmo de viver
Este meu eterno fado
Lá fui eu todo à rasca
Das férias, já nem me lembro
Vou largar aquela tasca
Tenho de cá estar em Setembro

quarta-feira, 28 de julho de 2004

Sagres


 
Pessoal, Sagres está perto.....muito perto..... sentem o ventinho e o cheiro a "algâmio"???
 
 
 

Lançamento

Olá a todos!!!

Decidi iniciar-me nisto dos "blogs"!
Gostava que isto funcionasse como que uma janela, para que vejam tudo o que
se passa na minha vida, ou porque não, na nossa!

Haverá espaço para comentários, e vamos lá a ver para o que mais.....

Por enquanto está em fase de teste, mas prometo apresentar novidades diariamente!

Vejam se escrevem qualquer coisita, sim?

Beijos e Abraços

Gonça