segunda-feira, 24 de julho de 2006

"El Ultimo Tremolo...."

"Una Limosnita por el amor de Dios" foi a última música do guitarrista e compositor Agustin Barrios Mangore (1885-1944) - provavelmente um dos mais virtuosos e geniais da primeira metade do séc XX.

Segundo ele, a idéia desta peça surgiu quando um pedinte bateu à sua porta, a mendigar esmola. Esse "bater à porta" é notório durante toda a peça, expresso pelo polegar, que imita essas sonoridades

Barrios foi um romântico, um humanista e idealista. Dizia que existe uma relação instrínseca entre o Bem, a Verdade e o que é Belo, e que essas realidades estão representadas no Amor e naqueles que o vivem ao longo da sua vida.

Reconhecendo e resignando-se a estes seus ideiais, Barrios compôs de forma magistral esta peça, revelando expressivamente no seu final tudo aquilo em que acreditava e sempre manifestou em vida.

Agustin Barrios Mangore foi sem dúvida um guitarrista e compositor pouco reconhecido, a não ser já depois da sua morte. Vivia na sombra e "apagado" pelo trabalho de Segovia e de Villa-Lobos - afamados guitarristas do sécXX - mesmo sendo a sua música muito mais virtuosa, expressiva e tecnicamente mais complexa.

A música de Barrios está para a guitarra, como a de Chopin estará para o piano...

Deixo-vos aqui esta sua peça que ando a estudar, também conhecida por "El ultimo tremolo", interpretada por Denis Azabagic.

Aumentem o volume e......espero que gostem!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

1 Casamento & Nenhum Funeral.....



















Apesar de já estar casado há 1 ano, lá decidiu oficializar o acto com uma cerimónia como manda a tradição.

O dia esteve quente, mas o casamento lusófono correu bem, sem sobressaltos de maior. Tivémos sempre na memória o "escaldão" apanhado no casamento do Rui & Liliana, mas mesmo que desagradável por momentos, ainda assim, este não atingiu esse ponto.

Os rapazes divertiram-se, comeram, beberam (o Pirex teve de beber a minha parte, porque eu estava a água e febril......o que para ele, coitado, resultou num final de tarde a água de Castelo) e as únicas duas companhias femininas foram a Caty e a Liliana, já que as restantes decidiram fazer boicote.

Não foi um casamento diferente dos outros em termos gastronómicos, mas destacou-se em alguns aspectos: o padre esperou 1 hora pela noiva; o Carrilho acabou a refeição de t-shirt calção e chinela; o Pirex já só queria fotografar peitos de homem e dar palmadões ao meu irmão; enquanto isso o Zé dançava com uma russa que mais tarde veio a saber-se ser a empregada da mãe do Serpente........enfim..... valeu realmente pelo convívio, ou não fossem os homens peritos nisso!

E pronto, para quem não acreditava, pois é, realmente o rapaz teve a benção da Igreja.

A verdadeira e única Serpente de Linda-a-Velha casou-se com uma sereia do Brasil

Parabéns aos dois - Bruno & Andréa